quarta-feira, 12 de outubro de 2011


A mãe das crianças do Brasil

Maria, exemplo de mãe para os cristãos
No dia 12 de outubro, celebramos a festa de Nossa Senhora Aparecida, a mãe do povo brasileiro. E como todas as mães, Nossa Senhora tem carinho especial com seus filhos menores e mais frágeis, que são as crianças. É por isso que a coincidência de datas (Dia de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças) nos leva a dizer que a Virgem Aparecida é a mãe das crianças do Brasil.

Costuma-se dizer que um país que não cuida de suas crianças e de seus adolescentes está fadado a ter um futuro nada promissor. O mesmo podemos dizer das comunidades cristãs que não zelam por seus pequenos e adolescentes. Elas estão fadadas a desaparecer num futuro não muito distante.

Cuidar das crianças e dos jovens como comunidade cristã pode significar a necessidade de criar ambientes próprios para eles nas celebrações. Pode significar a organização da Pastoral da Criança e da Pastoral do Menor. Pode significar também a dinamização da Pastoral dos Coroinhas, a qualificação da catequese e a dinamização das celebrações. Cuidar dos menores implica no desenvolvimento de ações com as mães gestantes e com os jovens que se preparam para o casamento.

O exemplo de mãe para os cristãos é Maria, a mãe de Jesus. Entre os inúmeros títulos com os quais ela é invocada, o povo brasileiro a venera como Nossa Senhora Aparecida.
A origem da devoção vem do ano de 1717, quando dois pescadores tiraram a imagem enegrecida das águas do rio Paraíba. No encerramento do Congresso Mariano de 1929, de posse da imagem tirada do rio, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em 1931, na presença do presidente Getúlio Vargas, ela foi aclamada como “Rainha e Padroeira do Brasil”. No ano de 1980, pela Lei nº 6.802, foi decretado feriado nacional no dia 12 de outubro. No mesmo ato, Nossa Senhora Aparecida foi reconhecida oficialmente como padroeira dos católicos do Brasil.

Que a Mãe Aparecida olhe com carinho para o povo brasileiro. Que ela inspire os governantes a promoverem a paz e a justiça social. Ajude os pais a educarem seus filhos nos valores do Evangelho. Ilumine a Igreja a promover ações de solidariedade e a se transformar em “casa e lugar de comunhão”. E que, acima de tudo, a Mãe de Aparecida ampare as crianças do Brasil, para que elas possam “crescer em tamanho, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens”, a exemplo do Seu Filho, Jesus de Nazaré.
Dom Canísio Klaus
Bispo Diocesano de Santa Cruz do Sul

terça-feira, 4 de outubro de 2011



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Namoro à distância

Nenhuma tecnologia é capaz de reproduzir sentimentos
Hoje, o mundo se tornou pequeno para o alcance da web. Ninguém tem dúvidas de que a internet é uma maneira de encontrar pessoas e estabelecer novas amizades. Os locais que eram tidos como referência para encontrar pessoas novas, como bares, praças, shopping centers, entre outros, passaram a ser substituídos ou ter como aliadas as redes de relacionamentos à sua disposição.
Apesar de todas as coisas que se falam sobre os encontros virtuais, inúmeros sites de relacionamentos se multiplicam na rede mundial de computadores. De modo comum, todos eles prometem, com o uso da tecnologia, encontrar o par perfeito para quem está sozinho. Outros oferecem a possibilidade de se viver um "affair" sem riscos. Esses, inclusive, se comprometem a forjar álibis perfeitos para aqueles que já estão compromissados num outro relacionamento.
Contudo, as pessoas que esperam ter um relacionamento amoroso, como parte de suas vidas, precisam estar muito atentas às armadilhas que podem se esconder atrás de ardilosas palavras trocadas em salas de bate-papo. Entendemos que não é difícil encontrar pessoas que, na tentativa de criar um relacionamento com alguém, tenham vivido algum tipo de situação desagradável na internet.
A proteção e o anonimato, aparentemente eficazes, oferecidos nesse meio, facilitam uma certa exposição por parte de quem se deixa levar pelas primeiras impressões causadas por quem está do outro lado do monitor, o qual nem sempre está comprometido com a verdade. Algumas pessoas usam desse meio de comunicação por reconhecer sua dificuldade de vencer a timidez ou romper com solidão. Outras se utilizam dessa tecnologia pela grande facilidade de encontrar pessoas dispostas a viver encontros sem grandes compromissos...
Todavia, há casais que se conheceram e iniciaram um namoro em salas de encontros virtuais. O sucesso, de casos semelhantes, foi garantido quando estes venceram as barreiras do distanciamento e decidiram viver as experiências do namoro fora do ambiente virtual. A internet pode até promover os encontros, mas esta não pode ser o meio de sustentação de um relacionamento. Assim, para que seja evitado qualquer esvaziamento do projeto inicial dos namorados, o casal precisará se esforçar para viver mais a realidade dos encontros pessoais.
A intenção de estabelecer um relacionamento amoroso está em encontrar alguém que se afine com nossos projetos. E isso nós vamos conhecer à medida que o namoro caminhar e amadurecer ao longo dos dias.

A pessoa que se dispõe a viver um compromisso de namoro deve estar ciente de que é na convivência do dia a dia que ela vai lidar com as diferenças do outro. É durante esse período que as intenções da pessoa com quem nos relacionamos vão aflorar e confirmar se realmente existe a afinidade que consideramos importante.
Por essa razão, acredito não ser possível afirmar que conhecemos alguém quando o relacionamento é vivido à distância, limitando-o apenas ao contato virtual ou a espaçados encontros. A ausência do contato facilmente poderá camuflar uma verdadeira reação a respeito do temperamento, das qualidades e tendências da pessoa com quem estamos nos relacionando. Pois diante de qualquer problema ou uma leve crise entre os casais - que poderiam fazer emergir do relacionamento situações que precisassem  de mudanças - eles podem, simplesmente, desligar o computador em vez de resolver o impasse. Da mesma maneira, o distanciamento impedirá, também, de conhecer as virtudes que a pessoa traz consigo.
Os contatos telefônicos e os e-mails apaixonados são até importantes para a manutenção de um relacionamento, mas não substituem o valor da convivência real do dia a dia.  Pois, por mais perfeito que possam ser os meios aplicados pela tecnologia, nenhum deles será capaz de reproduzir aqueles sentimentos que garantirão a realização de um sonho a dois.
Um abraço!
Foto
Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: www.facebook.com/reflexoes
São Francisco de AssisFrancisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.

Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.

A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.

Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.

O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.


São Francisco de Assis, rogai por nós!

Namoro

VIRGINDADE ESTA FORA DE MODA?

É PECADO FAZER TATUAGEM E USAR PERCING?